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1.
Belo Horizonte; CCATES; 2016. tab.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-876291

ABSTRACT

CONTEXTO: A bronquite é uma inflamação dos brônquios. Existem dois tipos, a bronquite aguda, que geralmente é causada por vírus ou bactérias e que dura diversos dias e até semanas e a bronquite crônica com duração de anos, que faz parte da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). A DPOC é uma enfermidade respiratória prevenível e tratável, que se caracteriza pela presença de obstrução crônica do fluxo aéreo, que não é totalmente reversível. A obstrução do fluxo aéreo é geralmente progressiva e está associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões à inalação de partículas ou gases tóxicos, causada primariamente pelo tabagismo. Embora a DPOC comprometa os pulmões, ela também produz consequências sistêmicas significativas. A heterogeneidade da DPOC permite identificar subgrupos de pacientes com diferentes características clínicas. Alguns autores têm proposto agrupar os fenótipos clínicos com desfechos relevantes, como a frequência e a gravidade das exacerbações, a progressão da doença, a resposta ao tratamento e a mortalidade. Os subgrupos clínicos mais estudados são: enfisema hiperinflação, bronquite crônica, exacerbador frequente e asma associada a DPOC. TECNOLOGIA: Indacaterol (Onbrize®). PERGUNTA: Eficácia e segurança do indacaterol para o tratamento da bronquite. EVIDENCIAS: Não foram encontrados estudos que avaliassem especificamente o subgrupo bronquite crônica no DPOC. Foi encontrada uma revisão sistemática que avaliou a eficácia e a segurança do indacaterol em comparação com o placebo ou agonista ß2 de longa duração para o tratamento de DPOC. Indacaterol apresentou melhora significativa e clinicamente relevante no VEF1, na média do escore do St George Respiratory Questionaire (SGRQ) e na proporção de participantes que experimentaram uma melhora na pontuação SGRQ quando comparado com placebo. No geral não há diferença estatisticamente significantes para eventos adversos graves e mortalidade entre indacaterol e placebo. Comparado com agonista ß2 duas vezes por dia, um pequeno, mas estatisticamente significativo aumento no VEF1 foi visto com indacaterol. Entretanto, este resultado não foi clinicamente relevante. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas entre agonistas ß2 e indacaterol para qualidade de vida, eventos adversos graves e mortalidade. CONCLUSÕES: Não há diferenças clinicamente relevantes entre indacaterol e os agonistas ß2 disponibilizados pelo SUS. Logo, deve ser verificado o tratamento com menor custo no Brasil.


Subject(s)
Humans , Adrenergic beta-2 Receptor Agonists/therapeutic use , Bronchitis, Chronic/drug therapy , Bronchodilator Agents/therapeutic use , Brazil , Cost-Benefit Analysis/economics , Technology Assessment, Biomedical
2.
Belo Horizonte; CCATES; 2016. tab.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-876293

ABSTRACT

CONTEXTO: A Síndrome de Swyer-James-Macleod (SSJM) ou síndrome pulmonar hiperlucente unilateral é uma rara bronquiolite constritiva com obstrução do fluxo de ar e uma diminuição do número e diâmetro dos vasos pulmonares periféricas ipsilaterais. Esta síndrome é caracterizada por hiperlucência unilateral na radiografia de tórax, sendo que a tomografia computadorizada fornece informações adicionais úteis. A doença geralmente se apresenta com dispnéia, diminuição da tolerância ao exercício, tosse, hemoptise, e infecções pulmonares recorrentes. SSJM pode ser confundida com asma ou embolia pulmonar devido a sintomas semelhantes e podem resultar em terapia inapropriada. Pode se manifestar de duas formas: assintomática, sendo a maioria diagnosticada na fase adulta, quando o paciente se submete a exames radiológicos de rotina, e a forma sintomática, que é mais encontrada em crianças. Segundo a Classificação Internacional de Doenças 10 (CID-10) é classificada como um tipo de enfisema (J43) dentro do grupo de doenças respiratórias crônicas das vias inferiores. TECNOLOGIA: Indacaterol (Onbrize®). PERGUNTA: Indacaterol é eficaz e seguro para o tratamento da síndrome de Swyer-James-Macleod? EVIDÊNCIAS: Não foram encontrados estudos específicos que avaliassem o uso de indacaterol para o tratamento da Síndrome de Swyer-James- Macleod. Foi selecionada uma revisão sistemática que avaliou a eficácia e a segurança do indacaterol em comparação com o placebo ou agonista ß2 de longa duração para o tratamento de DPOC. Os comparadores agonista ß2 foram salmeterol, formoterol e eformoterol. Comparado com placebo, uma melhora significativa e clinicamente relevante no VEF1 foi observada com indacaterol. Além disso, em comparação com o placebo, uma melhora significativa na média do escore de qualidade de vida St George Respiratory Questionaire (SGRQ) foi relatada, e uma proporção de participantes experimentou uma melhora clinicamente relevante e significante na pontuação SGRQ. Na análise de subgrupos verificou-se que todas as dosagens de indacaterol apresentaram resultados semelhantes para VEF1 e qualidade de vida na comparação com placebo. No geral não há diferença estatisticamente significantes para eventos adversos graves e mortalidade entre indacaterol e placebo. Comparado com agonista ß2 de longa duração duas vezes por dia, um pequeno, mas estatisticamente significativo aumento no VEF1 e melhora no escore de dispneia foram observados com indacaterol. Entretanto, estes resultados não foram clinicamente relevantes. Na análise de subgrupos verificou-se que todas as dosagens de indacaterol apresentaram resultados semelhantes para VEF1. Não houveram diferenças significativas entre indacaterol e agonistas ß2 duas vezes por dia na média das pontuações do SGRQ e nas proporções de participantes que alcançaram melhora clinicamente relevantes nos escores do SGRQ, para eventos adversos graves e mortalidade. CONCLUSÕES: A SSJM é uma condição rara e o seu tratamento ainda não é bem estabelecido na literatura. Broncodilatadores são utilizados para tratar os sintomas da doença, dentre os quais está o indacaterol. Os resultados da revisão sistemática demonstraram que em termos de eficácia, segurança e qualidade de vida, indacaterol é melhor do que placebo mas não apresenta diferenças clinicamente relevantes para outros agonistas ß2 de longa duração, incluindo salmeterol e formoterol que estão disponíveis no SUS. Assim, os custos dos tratamentos disponíveis podem ser um bom indicativo de qual a melhor terapia a ser disponibilizada. Como limitação, ressalta-se que os pacientes avaliados não eram portadores de SSJM, mas de DPOC.


Subject(s)
Humans , Adrenergic beta-2 Receptor Agonists/therapeutic use , Bronchodilator Agents/therapeutic use , Lung, Hyperlucent/drug therapy , Cost-Benefit Analysis/economics , Technology Assessment, Biomedical
3.
Belo Horizonte; CCATES; 2016. tab.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-876294

ABSTRACT

CONTEXTO: A bronquite é uma inflamação dos brônquios. Existem dois tipos, a bronquite aguda, que geralmente é causada por vírus ou bactérias e que dura diversos dias e até semanas e a bronquite crônica com duração de anos, que faz parte da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). A DPOC é uma enfermidade respiratória prevenível e tratável, que se caracteriza pela presença de obstrução crônica do fluxo aéreo, que não é totalmente reversível. A obstrução do fluxo aéreo é geralmente progressiva e está associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões à inalação de partículas ou gases tóxicos, causada primariamente pelo tabagismo. Embora a DPOC comprometa os pulmões, ela também produz consequências sistêmicas significativas. A heterogeneidade da DPOC permite identificar subgrupos de pacientes com diferentes características clínicas. Alguns autores têm proposto agrupar os fenótipos clínicos com desfechos relevantes, como a frequência e a gravidade das exacerbações, a progressão da doença, a resposta ao tratamento e a mortalidade. Os subgrupos clínicos mais estudados são: enfisema hiperinflação, bronquite crônica, exacerbador frequente e asma associada a DPOC. TECNOLOGIA: Glicopirrônio (Seebri®). PERGUNTA: Eficácia e segurança do glicopirrônio para o tratamento da bronquite crônica simples. EVIDENCIAS: Foram selecionadas duas revisões que avaliaram o glicopirrônio para o tratamento de DPOC. Inaladores antimuscarínicos de longa ação (LAMA) e agonistas ß2 de longa ação (LABA) tiveram efeitos semelhantes para qualidade de vida e função pulmonar, sendo que quando LABA foi associado a corticosteroides essa intervenção apresentou melhores resultados. Tiotrópio e glicopirrônio têm eficácia similar na melhora da função pulmonar. Quando considerado as intervenções em combinação, foi verificado que tiotrópio/budesonida/formoterol e indacaterol/glicopirrônio foram mais eficazes para o desfecho exacerbações moderadas a grave. A ocorrência de pneumonia foi menor para glicopirrônio e indacaterol/glicopirrônio do que para fluticasona/salmeterol, fluticasona/vilanterol e fluticasona. CONCLUSÕES: Não há diferenças entre LABA e LAMA para a qualidade de vida e função pulmonar. No entanto, quando glicopirrônio é combinado com indacaterol ele é mais eficaz para as exacerbações moderadas a graves do que tiotrópio, fluticasona/salmeterol, indacaterol, glicopirrônio, salmeterol e formoterol. Já a combinação tiotrópio/budesonida/formoterol foi mais eficaz do que indacaterol/glicopirrônio.


Subject(s)
Humans , Bronchitis, Chronic/drug therapy , Bronchodilator Agents/therapeutic use , Cholinergic Antagonists/therapeutic use , Cost-Benefit Analysis/economics , Technology Assessment, Biomedical
4.
Belo Horizonte; CCATES; 2016.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-876303

ABSTRACT

CONTEXTO: A Síndrome de Swyer-James-Macleod (SSJM) ou síndrome pulmonar hiperlucente unilateral é uma rara bronquiolite constritiva com obstrução do fluxo de ar e uma diminuição do número e diâmetro dos vasos pulmonares periféricas ipsilaterais. Esta síndrome é caracterizada por hiperlucência unilateral na radiografia de tórax, sendo que a tomografia computadorizada fornece informações adicionais úteis. A doença geralmente se apresenta com dispnéia, diminuição da tolerância ao exercício, tosse, hemoptise, e infecções pulmonares recorrentes. SSJM pode ser confundida com asma ou embolia pulmonar devido a sintomas semelhantes e podem resultar em terapia inapropriada. ). Pode se manifestar de duas formas: assintomática, sendo a maioria diagnosticada na fase adulta, quando o paciente se submete a exames radiológicos de rotina, e a forma sintomática, que é mais encontrada em crianças. Segundo a Classificação Internacional de Doenças 10 (CID-10) é classificada como um tipo de enfisema (J43) dentro do grupo de doenças respiratórias crônicas das vias inferiores. TECNOLOGIA: Glicopirrônio (Seebri®). PERGUNTA: Glicopirrônio é eficaz e seguro para o tratamento da síndrome de Swyer-James-Macleod? EVIDÊNCIAS: Não foram encontrados estudos específicos que avaliassem o uso de glicopirrônio para o tratamento da Síndrome de Swyer-James-Macleod. Foram selecionadas três revisões sistemáticas que avaliaram glicopirrônio para DPOC. No primeiro estudo foi demonstrado que glicopirrônio apresenta resultados semelhantes a outros antagonistas muscarínicos de longa duração (LAMA), como o tiotrópio, para os desfechos de eficácia e qualidade de vida. No segundo estudo, verificou-se que o uso de glicopirrônio em associação com um agonista ß2 de longa duração (indacaterol) é mais eficaz do que o uso desses medicamentos em monoterapia e mais seguro quando comparado a esquemas que utilizam corticoides, quando em monoterapia ou associado a indacaterol. Por fim, o último estudo demonstrou por meio de comparações indiretas que antagonistas muscarínicos apresentam eficácia comparável, especialmente em 12 semanas, a dos agonistas ß2 de longa duração. CONCLUSÕES: A SSJM é uma condição rara e o seu tratamento ainda não é bem estabelecido na literatura. Broncodilatadores são utilizados para tratar os sintomas da doença, dentre os quais está o glicopirrônio. Os resultados das revisões sistemáticas demonstraram que glicopirrônio não apresenta diferenças estatisticamentes significantes para tiotrópio e outros LAMA e para agonistas ß2 de longa duração (LABA), incluindo salmeterol e formoterol que estão disponíveis no SUS para DPOC e asma. Entretanto, o uso associado de glicopirrônio a um agonista ß2 de longa duração (indacaterol) demonstrou melhores resultados do que a monoterapia. Como limitação, ressalta-se que os pacientes avaliados não eram portadores de SSJM, mas de DPOC em geral.


Subject(s)
Humans , Bronchodilator Agents/therapeutic use , Cholinergic Antagonists/therapeutic use , Lung, Hyperlucent/drug therapy , Cost-Benefit Analysis , Formoterol Fumarate , Salmeterol Xinafoate , Technology Assessment, Biomedical , Tiotropium Bromide
5.
s.l; s.n; [2012].
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-837195

ABSTRACT

A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) caracteriza-se por sinais e sintomas respiratórios associados à limitação da capacidade ventilatória, sendo geralmente causada por exposição inalatória crônica a material particulado, principalmente decorrente de tabagismo. Broncodilatadores inalatórios constituem a base do tratamento sintomático da DPOC, promovendo alívio da dispneia e melhorando a capacidade para o exercício. São os medicamentos de escolha para o manejo sintomático de portadores da doença em todos os estádios. Quando administrados por aerossol, os broncodilatadores ß2-adrenérgicos de ação curta levam à broncodilatação de início rápido, em 1-5 min, e o efeito terapêutico entre 2-4 horas. São usados sob demanda nos casos de DPOC leve com sintomas intermitentes, e em esquema fixo em pacientes com sintomas freqüentes, diários ou contínuos. Podem ser usados em esquema "se necessário" em associação com broncodilatadores de longa ação. A falta de resposta espirométrica aguda ao broncodilatador não exclui um possível benefício em longo prazo. Portadores de DPOC em estádio avançado (III e IV) frequentemente persistem sintomáticos e com limitação funcional significativa, apesar do uso de broncodilatadoresde curta ação em esquema fixo. Salmeterol e formoterol são administrados por via inalatória e levam à broncodilatação através dos mesmos mecanismos dos agonistas adrenérgicos de curta ação, com a diferença de que a broncodilatação dura por até 12 horas. O salmeterol é o mais seletivo de todos os agonistas ß2, tendo menor atividade sobre os receptores ß1 cardíacos em relação ao formoterol. Tratamento com corticoide inalatório em portadores de DPOC moderada e grave levou à pequena redução nas exacerbações em estudos clínicos em comparação a placebo. O benefício é de baixa magnitude e possivelmente transitório, sendo que portadores de DPOC com VEF1 (volume expiratório forçado) inferior a 50% do previsto e com mais de duas exacerbações ao ano apresentaram os maiores benefícios. O benefício dos corticóides inalatórios é considerado um efeito de classe, não havendo diferenças de eficácia entre os representantes. As diferenças são basicamente farmacocinéticas, e maior potência não se traduz em maior eficácia clínica. Os membros da CONITEC presentes na 1ª reunião extraordinária do plenário do dia 04/07/2012 recomendaram a incorporação dos medicamentos budesonida, beclometasona, fenoterol, salbutamol, formoterol e salmeterol para o tratamento da DPOC, conforme PCDT a ser elaborado pelo Ministério da Saúde, com ampliação para os seguintes CIDs: J44.0 Doença pulmonar Obstrutiva Crônica com infecção respiratória aguda do trato respiratório inferior; J44.1 Doença pulmonar obstrutiva crônica com exacerbação aguda não especificada e J44.8 Outras formas especificadas de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica.


Subject(s)
Humans , Bronchodilator Agents/therapeutic use , Beclomethasone/therapeutic use , Budesonide/therapeutic use , Pulmonary Disease, Chronic Obstructive/therapy , Albuterol/therapeutic use , Fenoterol/therapeutic use , Salmeterol Xinafoate/therapeutic use , Formoterol Fumarate/therapeutic use , Technology Assessment, Biomedical , Unified Health System , Brazil
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